Na manhã de 19 de fevereiro, os trabalhadores e as trabalhadoras da Educação aprovaram, em Assembleia coordenada pelo SINTE-RN, o indicativo de greve. Durante a atividade, também foi elaborada uma contraproposta para o pagamento integral do reajuste de 6,27% do Piso 2025, com a sugestão de que o valor seja implementado em março. A proposta será formalmente apresentada ao Governo.
Uma nova Assembleia, que definirá a deflagração da greve, será realizada no dia 25 de fevereiro, às 14h, em local a ser confirmado.
A paralisação das atividades na Rede Estadual de Ensino é considerada a última medida pela categoria para garantir a implementação do reajuste de 6,27%, que é devido pelo Governo.
A Assembleia aconteceu em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, e contou com a presença significativa de trabalhadores(as) em Educação.
No início do encontro, o SINTE apresentou a proposta do Governo para a quitação do Piso 2025, discutida em audiência na noite anterior (18 de fevereiro). A proposta inicial, envolvia a mediação do Ministério Público e do Tribunal de Justiça (TJRN), e estabelecia os seguintes pontos:
• Implantação do Piso para toda a categoria, ativos e aposentados;
• Aplicação do índice de 2% em março de 2025; e
• Aplicação do índice de 4,27% em dezembro de 2025.
De maneira geral, a proposta, que também não tratou do retroativo que seria gerado, foi rechaçada pela categoria, embora tenha sido reconhecido um avanço: a garantia de aplicação do Piso na carreira, com integridade e paridade, uma bandeira histórica do SINTE.
MOVIMENTO PELA GREVE
Em resposta à proposta do Governo, os trabalhadores decidiram manter o indicativo de greve, destacando que, além do reajuste de 6,27%, outras pautas importantes também precisam ser atendidas. Entre essas, estão o pagamento dos retroativos do Piso de 2023 e 2024, bem como a revisão do plano de cargos, carreira e remuneração dos(as) funcionários(as) da Educação.
Durante a Assembleia, uma comissão de trabalhadores foi formada para acompanhar as negociações do SINTE com o Governo.