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O cenário, conforme afirmou Prates, ameaça a empregabilidade do setor, através de demissões.
“Quem está pagando essa conta toda que deu no sistema é a eólica, é a solar, portanto são os empregos em João Câmara, no Seridó, na Serra de Santana, em Areia Branca, em Serra do Mel. Essa turma está parada 70% do tempo e não pode vender energia para outro, porque o contrato é com o governo. Então ele manda você parar, não te indeniza e você não pode vender para mais ninguém”, disse.
De acordo com o ex-senador, a medida da empresa estatal está relacionada com a natureza das gerações de energia, eólica e solar, por serem intermitentes, ou seja, sofrerem interrupções. Com isso, a linha de transmissão da energia produzida estaria prejudicada, o que teria causado a diminuição de investimentos no setor.
“O governo tem um contrato com eles para comprar energia e o governo chegou para eles e disse assim, eu vou comprar 30% do que eu iria comprar esse ano de você. É uma coisa muito complexa de explicar, mas de fato tem a ver com a estrutura de transmissão, de linha de transmissão, que não poderia suportar, eventualmente, se houvesse um corte, ela não responde na mesma hora. Teve até um apagão recentemente por conta disso”. explicou.
Contudo, Prates considera que a solução foi radical além do que o necessário, sendo utilizada para criar uma necessidade da produção de energia a gás. Isso configura, para ele, um jogo de interesses.
“Aí a gente começa um jogo, aí é onde eu falo que tem um jogo de interesses, que é normal em qualquer país, em qualquer lugar, mas é quando você tem fontes contra fontes energéticas e aí, no nosso caso, na nossa região, que não tem gás natural, não tem etanol, não tem biodiesel, vamos sofrer. Principalmente Rio Grande do Norte,”, disse.