O massacre aos contratados da Prefeitura Municipal de João Câmara não poderia demorar muito tempo com a decisão do Prefeito Maurício Caetano de não pagar aqueles trabalhadores compromissados com sua eleição. Em março de 2016 eram mais de 800 (oitocentos) contratados e durante a campanha para prefeito, esse número subiu para 1.280, (hum mil duzentos e oitenta) contratados, enquanto alguns dizem que eram mais de 1.400 (hum mil e quatrocentos) servidores.
Passada a campanha politica, o Prefeito Maurício mandou contratar outros nomes compromissados com o voto para a sua eleição, onde para uns chega a quase 1.600 (hum mil e seissentos) servidores contratados, enquanto outros dizem que são quase 2.000 (dois mil) contratados. Esses números devem ser esclarecidos depois do relatório do Tribunal de Contas do Estado, mas, há informações ainda para serem apuradas de que há muitos contratados que recebem dinheiro sem contratos, numa espécie de caixa dois.
Na última reunião que o Prefeito Maurício Caetano fez no ginásio municipal de esportes, onde lotou todas as cadeiras postas no salão e ainda parte das arquibancadas, dizem os analistas locais que havia em torno de 1.300 (hum mil e trezentos servidores) contratados. Naquela reunião o prefeito acusava a oposição e taxativamente disse que José Ribamar Leite estava articulando o concurso público para colocar os contratados para fora, mas, o fato foi com outra intenção, como mensionamos nesta págiana: "se vendo em condições de não pagar aos contratados, resolveu aproveitar a defesa do concurso público para tirar o corpo de banda, afirmando que a culpa era da oposição".
Agora a situação fica clara em reunião rescente com os secretários municipais e diretores de escolas e repartições, onde mandou o recado aos contratados de que "não tinha mais como pagar os seus salários e quem quizesse se aventurar podia ficar", mas, essa expressão de se aventurar está deixando muitos contratados em dúvidas. Uns querem ficar, mesmo com os quatro meses em atraso e outros já estão entregando seus cargos contratados. A farsa eleitoral agora estar sendo demonstrada e chegando ao final, onde as pessoas foram enganadas e humilhadas com a brutalidade silenciosa e com a incompetência demonstrada.
No mês passado, o Tribunal de Contas do Estado esteve na prefeitura de João Câmara a pedido do Ministério Público e daí vai sair um relatório onde muitas irregularidades devem aparecer, tanto do governo de Maurício Caetano como do Governo de Vavá, portanto, vamos esperar para vê o que vai dizer o Tribunal de Contas do Estado com tantas irregularidades na prefeitura.
"Vavá dizia que ele era a lei e que tinha as costas largas para passar por cima de tudo", terminando a construção da praça com uma coroa em frente a igreja matriz para demonstrar o seu poder de reinado, porém, se o Brasil mudou, aqui no Rio Grande do Norte, vamos observar com as decisões do Tribunal de Contas do Estado - TCE e com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, esta em função da decisão da Juíza Eleitral que cassou o mandato de Maurício, onde ambas as decisões devem sair ainda este ano.
As lideranças políticas de Maurício e Vavá andam dizendo que isso não vai dá em nada, que da outra vez Vavá foi cassado pelo Juiz de João Câmara, Dr. Everton, mas, como tem as costas grossas, a decisão do TRE foi em seu favor, fato que, para eles, isso vai se repetir agora, inclusive com a expressão de que tudo já está acertado, numa tremenda afronta a Lei e ao Corpo de Juízes do TRE. Seus pronunciamentos na rádio de Vavá são nesse sentido e nas ruas é só o que eles comentam, fato que é público e notório.
