A Câmara de Parnamirim, que foi alvo de duas operações determinadas pela Justiça a partir de investigações deflagradas pelo Ministério Público, parece temer que o conteúdo de alguns documentos apreendidos na última operação, seja do conhecimento público.
O Ministério Público havia marcado para esta quarta-feira, 30 de junho, a abertura dos malotes contendo o material apreendido na Operação Dízimo. A ação está prevista para ocorrer na sede do GAECO.
Preocupado com a situação, o presidente da Câmara, Wolney França, entrou com mandado de segurança para evitar que o Ministério Público possa revelar o conteúdo do material.
Outro ponto curioso é que o presidente da Câmara de Parnamirim pede que a Justiça faça a devolução do material apreendido, mas ressalta que, se a Justiça não fizer a devolução, que não faça nenhuma perícia no material; se tiver feito, que não seja divulgada e vai mais além: “Ainda em caráter LIMINAR, que eventuais perícias ou outros atos probatórios já realizados tenham a sua eficácia suspensa, com a vedação absoluta de divulgado do seu conteúdo, até o julgamento final do presente Mandado de Segurança”.