O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse ontem ter sido cobrado — sem especificar por quem — a manter os ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e rebater as declarações do ministro Luiz Fux, presidente da Corte, que reagiu às ameaças de Bolsonaro feitas durante os atos no 7 de setembro.
Bolsonaro também minimizou as críticas feitas por apoiadores à carta que divulgou mais cedo, em que disse nunca ter tido intenção de agredir qualquer um dos Poderes, e pediu "calma" aos seguidores, citando o fato de que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrou alta de 1,72% após a publicação do texto.
"Queriam que eu respondesse o presidente do Supremo, Fux, que fez uma nota dura. Também usou da palavra o Arthur Lira, [presidente] da Câmara, o Augusto Aras, nosso procurador-geral da República. Alguns do meu lado aqui, alguns poucos, vieram até com o discurso pronto: 'Tem que reagir, tem que bater'. Calma, amanhã a gente fala, deixa acalmar para amanhã", disse o presidente, durante sua live semanal.